quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Tirando o mofo...
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
E no dia das crianças...
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Aloha!
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Novos ventos...
Acredito que eu consigo definir o momento que estou passando, misturando saudade com o sentimento de mudança.
Não consegui refazer rematrícula na faculdade porque tive um problema burocrático com uma resolução da Uninove, estão... só no próximo ano. É ruim, pois ainda não vou conseguir me formar este ano como queria e assim, vou atrasar meus planos. A parte relativamente boa (seria egoísmo dizer que é totalmente boa), é que o Ronaldo, o Jefferson e o Sérgio tiveram o mesmo problema que eu. Resultado¿ Todos nós na mesma sala ano que vem, junto com a Marilda e a Rita. Pra melhorar, só se a Ana Paula fosse também rs!
Sai semana passada da empresa SustentaX, com um aperto no coração tremendo! Saudades da Sú, da Jô e até do chato do Fernando! Mas a vida é assim, eu era estagiária e já sabia que não iria durar para sempre. Ainda na semana passada, na quarta-feira, aconteceu a atribuição da Fundação Casa e eu fui. Resultado: Sou a nova professora de lá! Devo dizer que ser revistada todos os dias e passar por detectores de metais não é muito agradável, mas... faz parte!
Aqui em casa está tudo bem tranqüilo e os planos de casamento com o amor estão ficando cada vez mais concretos. Acredito que no próximo ano, muita coisa irá mudar. Estou ansiosa!Tenho tido crise de ansiedade. Choro, fico tremendo e me sinto muito mal.Talvez depressão ou algo do tipo, mas vou marcar médico pra ver o que tenho...
Ufa, por enquanto acho que é só isso. Tenho passeado bastante e até acordado mais cedo pra aproveitar melhor meu tempo.
E assim, vou vivendo...
terça-feira, 19 de julho de 2011
I'm back, baby ;D
Faz mais de um mês desde a última vez que postei aqui! Muita coisa tem acontecido e por isso fiz essa montagem mega amadora pra poder me ajudar a resumir. A maior das novidades é que estou noiva *_*! Sim, um doido que pretende me agüentar pro resto da vida dele! Na foto (com a péssima resolução do meu celular), a aliança da frente é a de namoro... a de trás, bom... ficou óbvio ;D
Além do noivado, nesse mês aconteceu a festa de aniversário/festa junina da Jéssica em que conheci a Joyce que é mulher do meu amigo de faculdade Ronaldo, o Victor (vulgo Muca) veio aqui em casa comer a massa da minha mãe, fui LITERALMENTE seqüestrada pelo amor, em plena terça-feira a tarde a caminho do trabalho, pra ir no cinema ver “Se beber não case 2”, finalmente terminei de ler Hamlet e recuperei uma lembrança valiosa: foto da minha formatura do 3º ano do colegial no Catalano *_*. Fiz prova e entrevista na Fundação Casa (Sim, a antiga Febem), fui considerada apta e estou ansiosa esperando a lista dos professores convocados.
Recentemente fiquei doente e passei uns dias tomando soro e muita sopa além de ir no hospital e monopolizar a atenção do amor por dois dias ... rs! Daqui em diante, tenho vários planos com amigos e família, que vou contando aos poucos.
domingo, 12 de junho de 2011
William Shakespeare, Sonho de uma noite de verão,ATO I,Cena I
[...]
luz mais pura; acha ele em tua voz mais melodia do que o pastor na doce cotovia, quando o trigo nos
campos enverdece e o pilriteiro de botões se tece. Se, como as doenças, fosse contagiosa também a
formosura, eu, jubilosa, me fizera infectar, ó Hérmia bela! de teus encantos, sem maior cautela; com tua
voz ficara nos ouvidos; teu olhar, nestes olhos combalidos; tua fala de música esquisita consolidar viria a
minha dita. Se o mundo fosse meu, ficando fora Demétrio, de todo ele, sem demora, me desfizera, caso
conseguisse tua beleza obter, tua meiguice, porque sendo, como és, o meu contraste, seu coração bondoso conquistaste.
HÉRMIA - Faço-lhe cara feia, ele me adora.
HELENA - Tivesse eu risos feios desde agora!
HÉRMIA - Digo-lhe doestos, e ele amor me vota.
HELENA - Quem me dera na voz tão doce nota!
HÉRMIA - Vai de par seu ardor com o meu desdém.
HELENA - Com o seu desprezo o meu amor também.
HÉRMIA - De tal loucura a culpa não é minha.
HELENA - É de tua beleza. Fosse a minha!
HÉRMIA - Coragem! Por mais tempo ele não há de fazer juras com tal tenacidade, que eu e Lisandro, há
um momento, apenas, resolvemos fugir, sem mais, de Atenas. Para mim era Atenas o paraíso, quando
não me encantara o seu sorriso. Como é terrível este fogo interno para, assim, transformar o céu no
inferno!
LISANDRO - Não queremos, Helena, ocultar nada: amanhã, quando Febe a luz prateada nas águas
refletir, cobrindo a relva de pérolas e encanto dando à selva, hora mais que propícia para a fuga de quem,
como nós dois, o amor conjuga, eu e Hérmia combinamos da cidade deixar as portas, rumo à liberdade.
HÉRMIA - Naquele bosque em que, sobre canteiros de primavera, instantes tão fagueiros passamos
tantas vezes, atenuando com nossas confissões este ardor brando, eu e Lisandro, que minha alma adora,
nos reuniremos ao raiar da aurora. Se em Atenas não temos pouso amigo, alhures acharemos grato
abrigo. Reza por nós, minha querida Helena, e com Demétrio encontres vida amena. Cumpre, Lisandro,
agora o prometido por mais que te angustie o dolorido coração: do alimento dos amantes privaremos a
vista alguns instantes.
LISANDRO - O voto hei de cumprir, minha Hérmia bela.
(Sai Hérmia.)
Formosa Helena, adeus. Como eu a ela, possa Demétrio ser-te dedicado, transformando em ventura o teu
cuidado.
(Sai.)
HELENA - Como é possível que a felicidade possa reinar em tal desigualdade! Em toda Atenas sou
considerada tão formosa quanto Hérmia; mas a nada quer Demétrio atender. Ele, somente, ver não pode
o que enxerga toda a gente. Erra ele ao se deixar pender do lindo semblante de Hérmia, tal como eu,
caindo em igual erro, prendo o coração na sua compostura sem senão. As coisas baixas, sem valia
alguma, de crassas deixa o Amor leves qual pluma. O Amor não vê com os olhos, mas com a mente; por
isso é alado, e cego, e tão potente. Nunca deu provas de apurado gosto; cego e de asas: emblema de
desgosto. Eterna criança: eis como é apelidado, por ser sempre na escolha malogrado. Como os meninos
quebram juramentos, perjura o Amor a todos os momentos. Assim Demétrio, quando Hérmia não via, me
granizava juras noite e dia; mas ao calor do seu formoso riso dissolveu-se de súbito o granizo. Da
formosa Hérmia vou contar-lhe a fuga. É certeza: no bosque ele madruga, para segui-la. A mim essa
notícia vai ensejar de vê-lo a hora propícia. Se o vir na ida e na volta, de corrida, feliz me considero e
enriquecida.